segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MiniMaratona

Esotu a pensar seriamente, na mini, porque a meia, 21 kms é demais...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eduardo Gageiro

Nesta 5ª feira, depois de muito malabarismo lá consegui à última (acaba amanhã na Galeria K, no Bairro Alto) ir ver a exposição do Eduardo Gageiro, fotorepórter e artista, verdadeiramente notável. É pena esta exposição não ter outra visibilidade porque valia bem a pena. Aqui ficam alguns registos dos retratos informais a algumas figuras publicas:

Miguel Torga de meias, lindo...
Raul Solnado a sair da tampa de esgoto... Quem se lembraria disto...
Salazar, só com o mar...
Sophia de Mello Breyner Andresen, linda....

Fotos retiradas da net

Vais Conhecer O Homem dos Teus Sonhos

Digam o que disserem eu continuo a gostar do Woody Allen. Ok, já não rimos como antes, a originalidade esgota-se, mas francamente, continua muito bom, sempre cómico, sempre com personagens reais, sempre a surpresa, sempre o destino, o ridículo... Mais uma vez gostei!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Registos de uma escapadela de hora de almoço

Sombras.... Adoro... Parece que sou uma pernilonga de 1,70m, mas não, tenho, diz o BI, 1,60m...
Soollllllll

Adoro esta...
Pescadores de hora de almoço...
Soube muito bem!

O meu novo vicio...

Weeds....

ps - a série ok!?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eu gosto tanto, tanto...

...do meu local de trabalho e do meu trabalho Srs. da informática! E tudo o que digo aqui são baboseiras...



No trabalho...

...não gosto de escrever no blogue, será que os senhores da informática têm acesso a esta informção??

O Haver - Vinicius de Moraes

Amo... este senhor...

O Haver

Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
- Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tacteia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do quotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história.

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e o mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, e de sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.


Vinicius de Moraes

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E ainda hoje é 2ª feira

Cansada, aborrecida, com a sensação de incompletude... qual é a peça que falta? E ainda hoje é 2ª feira. E é tão feio e tão triste a pessoa andar sempre a queixar-se, mas tem que ser, pois "lá fora" está sempre tudo bem, bem, bem!!!

ps - imagem roubada na net

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Biblioteca

Hoje fiz uma coisa muito importante e muito boa.
Eu gosto muito de ler, um pouco de tudo, não me considero uma intelectual. No entanto, gasto muito dinheiro em livros.
Hoje inscrevi-me numa biblioteca, na zona onde trabalho.
Fui à hora de almoço e adorei... o espaço, os livros, o silêncio... vou lá voltar mais vezes...
Trouxe pelo menos 2, um dos clássicos (um colosso) e um sobre budismo.

ps - só tenho um pouquito de nojo dos livros, porque mãos já andaram, vou ter sempre um desinfectante para as mãos perto de mim

...

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A dúvida

A dúvida é ter uma enorme vontade de viajar e não ter ninguém para me acompanhar.
A dúvida é saber se tenho ou não coragem para ir sozinha?
Estou farta de esperar pelos outros para fazer qualquer coisa que gosto, se me acompanham óptimo, senão deixo de fazer?
É claro que é muito melhor ir acompanhado, mas e ir sozinho? Será assim tão mau?
É certo tenho algum receio, medo, mas quem não arrisca não petisca...
Tenho que decidir em breve uma pequena viagem? Já não aguento ficar, sinto-me sufocada...
Mas tenho medo em ir...
Vou ou não vou?
E ao falar disto, falo de toda uma outra série de coisas concertos, teatros... (mas claro que uma viagem não é um vou ali já venho...)

Como uma vez li num livro que adorei e Tagore dizia:
"Se ninguém responde à tua chamada caminha sozinho, caminha sozinho."



Chiado


Um sítio em Lisboa que adoro para passear é o Chiado, parece que estamos numa qualquer capital da Europa, com tanta diferença de gentes e gostos, para além de toda a historia que carrega, pensar que Fernando Pessoa ali passeava. Muito bom...


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

7

Um dia fizeram-me um desafio (subterraneosdaalma, não consigo pôr aqui o nome lindinho :( ) e por vezes eu sou lenta (e ainda me falta outro, me), mas hoje já me inspirei por esta blogoesfera e já tinha isto praticamente escrito, então aqui vai:

7 Coisas que tenho de fazer antes de morrer
- dar a volta ao mundo
- ir para África durante um ano pela ONU
- ter a minha própria família
- ter um filho (pode ser biológico ou adoptado)
- fazer mais e mais amigos
- fazer um curso de mergulho
- ter um atelier de TA (curiosidade mata, eheh)

7 Coisas que mais digo
- "estás a brincar!?"
- OMG
- sim
- "o que vamos fazer para resolver isto?"
- ahhhhhhhhhh
- estou feliz
- estou triste

7 Coisas que faço bem
- amigos
- trabalhar
- ouvir
- ajudar os outros
- organizar
- rir
- sexo (eheh, esta era para ver se ainda estão acordados, disso não falo sem  a presença do meu advogado)
- brincar

7 Defeitos
- teimosa
- agressiva
- passiva
- obstinada
- crítica
- impulsiva
- obsessiva

7 Qualidades
- bem disposta
- amiga
- trabalhadora
- sensível
- disponível
- integra
- coerente

7 Coisas que adoro
- viajar
- conversar
- namorar
- trabalhar e ajudar
- família
- amigos e novos amigos
- roupa :/

7 Pessoas que vão responder ao desafio
- a quem o quiser apanhar...

Umas vezes tanta coisa para escrever, outras nada. Porque tudo é assunto, ou nada o poderá ser. Esta é aquela que em mim se isola e não vai com os outros, resta saber por quanto tempo... Mas calma, estou bem.

sábado, 8 de janeiro de 2011

As várias em mim

A pessoa forte em mim, ou a pessoa que não gosto de se queixar, ou de se expor, vem dizer "porque escreves estas coisas?", apaga o post, como já apagaste outros em que sentiste o mesmo. Mas hoje digo que não porque esta também sou eu, pois em mim existem várias, eu sou várias, eu sou forte e fraca, sensível e fria, emotiva e racional, tenho fé e sou pessimista, choro e rio, alegro-me e entristeço-me, eu sou um ser humano completo, cheio de variáveis, tonalidades, complexidades...

Diários

Apetece-me escrever e nem sei bem de quê e para quem? Para mim ou para os outros? Terá que ser para mim, porque o que sai para os outros é condicionado, e eu quero deitar coisas para fora sem qualquer condição ou restrição, não fosse o nome deste blogue Diários, mas afinal onde estão os Diários?

O que diria? Diria que acordo cedo porque não consigo dormir até tarde, e isto é o único sinal do meu relógio biológico. Digo que estou feliz, mas que sinto a falta de alguém. Digo que por estar há anos sozinha estou totalmente habituada, e por vezes o que me custa é sair e conviver, não porque esteja com uma depressão, mas porque chove e o que me apetece é ficar em casa deitada no sofa e ennrolada na manta. Mas o que eu gostava mesmo era de ter uma companhia para isto, mas não tenho o impulso para sair e ir procurar. Aliás, sempre ouvi dizer que não se procura, que se encontra, e de verdade, comigo foi sempre assim, mas actualmente, já há muito tempo que não acontece e eu sinto a falta e tento não sentir, vivendo a minha vida, realizando-me, mas sinto a falta, do toque, do abraço, da conversa. Mas depois penso, e se nunca chegar essa pessoa, esse ser especial?, sim porque às vezes penso que posso nunca mais vir a conhecer aquele alguém, não sei se é dramatismo, mas vou ter que continuar a viver, e bem. Mas a verdade é que neste campo a minha vida não tem sido fácil. Culpa da infância, dos pais, de mim.

E digo também que não quero ficar igual à minha mãe e ter a relação dos meus pais, mas depois como que por uma força cósmica ou por destino, olho para mim e sou mais parecida com a minha mãe do que gostaria, e nas minhas relações, repeti mais vezes o relacionamente dos meus pais, do que alguma vez almejei. Relacionamentos sem compreensão, com discussão... e depois fico triste e choro... e depois limpo as lágrimas e sigo.

E não sei para que escrevo estas coisas aqui, coisas do meu ser mais intímo, não sei se me faz bem ou mal, se devo ou não...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Depois da aula de yoga

Durante a aula, animada por voltar, cheia de boas intenções e energia, torci-me como se estivesse num circo a fazer um número de contorcionismo, e assim dei o meu máximo, saí satisfeita, orgulhosa de mim! Passado 2 dias posso dizer que conheço agora músculos que desconhecia que tinha, que se me viro para um lado ou outro as minhas costas doem, os meus braços estão fraquinhos, fraquinhos... Ah, mas não penses que me derrubas e que vou desistir, na! Para semana à mesma hora no mesmo sítio.

ps - não sei como estas senhoras ainda se conseguem rir

MARIA GADÚ



Yesssssssssssssss! Ela vem cá e é já em março!

ps - só para ouvir a musica original de Jacque Brel. Gosto muito!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TV

Não dá nada de jeito durante a semana na televisão. Das coisas que gosto de ver é o travel channel, inspirador, mesmo que por agora não vá, sempre dá para sonhar!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Adeus Malangatana


6 de Junho de 1936 - 05 de Janeiro de 2011

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Yoga


Depois de um interregno, hoje voltei às minhas aulas de yoga. Tão bommmm!

The last but not the least dos desejos para 2011

Isto...

e isto...

Ainda para 2011 eu quero apaixonar-me, namorar, amar, ter amizade, rir, algumas vezes chorar de emoção e felicidade, saber falar, pedir desculpa se for preciso, cuidar... e saúde para poder viver tudo isto!

Um outro desejo para 2011


Em 2011 eu quero para mim realização e sentido de missão, ou até vocação, como lhe quiserem chamar! Acho que todos temos uma missão na vida, uns encontram-na cedo, outros mais tarde, e alguns se calhar nunca. Para uns é comunicar, para outros ensinar, para outros ainda ouvir, ou realizar, escrever, criar... bem por aí fora. A missão é um sentimento de realização e de sentido da vida. Para mim desde o ano passado que a minha missão se meteu no meu caminho e quero que continue e traga muitas coisas boas à minha vida.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Adoro

Adoro avelãs, nozes, amêndoas, pinhões...

Minorias

Eu, na minha vida profissional lido muitas vezes com minorias e, sob pena de me cairem em cima, existem pessoas que realmente em nome de uma cultura, de regras próprias e blábláblá fazem tudo e mais alguma coisa que mais ninguém que vive em sociedade faz. Eu sei que por vezes são minorias, que devemos aceitar a diferença, que o respeito é bonito. Então e o respeito por nós, maioria, como é? E aqui falo muito concretamente dos ciganos, não podemos pôr tudo no mesmo saco é certo, mas grande parte são parasitas que não trabalham, nem querem trabalhar, que em nome da cultura se escusam à inserção na sociedade. Nisto, estou com o Sarkozy.

ps - apenas acho que numa socieade ideal existiriam formas de integrar estas pessoas.

Boa semana



E porque hoje a vida recomeça, com o trânsito de sempre, com os meninos a começarem a escola e os restantes mortais a recomçar o trabalho depois de férias ou recomeçarem depois de fim de semana (como é o meu caso), porque hoje começam os cortes e a crise bate à porta dos portuguesas (e há muitos que nem sei como vão viver?), e para esquecer isto tudo aqui vai uma musica para animar a malta... BOA SEMANA!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um desejo para 2011

Viajar, e muito, e para muito longe...

ps - que saudades tenho de viajar, por exemplo ali para cima...

100%

Acho que o meu cérebro e a minha pessoa, só agora começam a funcionar a 100%! Ainda bem, porque amnhã é dia de trabalho!

O bom do dia de hoje

O bom do dia de hoje foi almoçar com a família, todos bem dispostos (pelo menos aparentemente, mas acho que sim), dar a mão ao meu pai e ele retribuir (já que as palavras não saiem facilmente), ver a felicidade da minha mãe com os netos e o bom relacionamento com a nora. E filho e filha felizes com esta visão.

É bom poder olhar para isto!

sábado, 1 de janeiro de 2011