sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Casulo

Sempre fui do género de me refugiar de tempos a tempos para me conectar comigo, com o que me faz bem e com quem me faz bem! Parece que na lufa-lufa do dia-a-dia por vezes me esqueço de coisas, de sentimentos, de maneiras de ser, pensar e sentir.

Tenho até domingo para ter pena do que não foi e poderia ter sido, para me curar de um sentimento que estava adormecido e foi acordado, para chorar, para estar de mau humor, para praguejar. Depois virei renascida, reconfortada, depois de lamber as feridas e de me encontrar no meu casulo, voltarei a renascer. Mas agora só até domingo.


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