Às vezes estou aqui sentada em frente a esta caixinha mágica e pergunto-me enquanto leio os blogues, quem serão estas pessoas? Como serão fisicamente? E psicologicamente? Eu acho tudo muito interessante, este exercício para mim é muito benéfico e para cada um dos que escreve julgo que também, senão para quê escrever. Para uns serão diários, para outros desabafos, para outros exercícios puros de escrita, outros comentários, outros apreciações culturais, outros até trabalho... cada um com o seu estilo.
Mas depois no final desta reflexão pergunto-me sempre em que medida na verdade seremos nós que estamos aqui, nestas palavras, nestes textos, onde a interacção com o outro não é imediata, em que o que lemos é filtrado também pela nossa educação, valores, apreciações, ideias, back ground... Algumas pessoas me imaginam, e eu provavelmente não serei nada que essas pessoas imaginam; eu imagino algumas pessoas e essas pessoas, provavelmente não serão nada do que imagino.
Nestes textos e nesta palavras espalhadas por essa blogoesfera estarão as partes mais verdadeiras de nós e também as mais falsas, não porque deliberadamente mentimos, mas porque os filtros, os entendimentos, o que podemos imaginar... é muito maior do que na conversa cara-a-cara....
Faço minhas as tuas palavras. Às vezes também penso nisso, mas é engraçado imaginar quem estará do outro lado.
ResponderEliminarUm dia se quiseres, podemos beber um café, não tenho muito a esconder;)
Bjokas
É engraçado pensar nisso...mas acho que só mostra uma pequena parte de quem somos, falta a convivência :)
ResponderEliminarPelos visto não sou a única a pensar nisto, eheh! E Bella e Nokas, embora ache que este convivio cibernético também já é muito significativo, a mim na maior parte das vezes dá-me uma sensação de bem estar. E sim Bella podemos pensar nisso, também não tenha muito a esconder, quer dizer só algumas coisinhas... afinal isto é um diário :)
ResponderEliminarPenso nisso muitas vezes, e no meu blogue está um lado muito verdadeiro de mim, aquele que só eu é que sei, e que quem lê vai sabendo...
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